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As conversas amenas com um amigo de fim de tarde voltarão um dia.
Como o chocolate quente no inverno, a cerveja no Verão e as mãos que se tocam.
Até lá, pausa neste espaço.
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As conversas amenas com um amigo de fim de tarde voltarão um dia.
Como o chocolate quente no inverno, a cerveja no Verão e as mãos que se tocam.
Até lá, pausa neste espaço.
Sou sócia de bibliotecas desde que sei ler. E continuo a ser.
As bibliotecas são um excelente recurso. Permitem ler livros que não teremos que adquirir, o que além da poupança significa também não ter outro livro para a estante.
Mas o melhor é dar-nos a conhecer autores em que talvez não investíssemos numa livraria... e quantas paixões não descobri assim.
Já me aconteceu também comprar um livro depois de o ter requisitado na biblioteca... porque descobri que não posso viver sem ele!
"O Vento nos Salgueiros" é uma história duma doçura que não cabe nos limites da idade.
Há muitos anos, tive a versão em inglês, mas extraviou-se algures no tempo. Ficou sempre uma dorzinha cá dentro.
Revi a história anos mais tarde, em animação, já com filhos por perto. Com a mesma sensação de entrar numa realidade que está logo ali, na floresta mais próxima.
E por estes dias, fiquei com os olhos marejados quando peguei nesta tradução, lindíssima e com as ilustrações originais.
Há mundos que ficam para sempre com lugar cativo no nosso universo...
E aqui temos mais um Desafio da Abelha!
Deixo, com o prazer de sempre, a minha história em exatamente dez palavras :
"Rosto na máscara amou as palavras... nasceu o amor Covid! "
E como ilustração, uma fotografia de um grafitti na Torre de Dante ❤️ na maravilhosa Florença!
Receavam certos povos que a fotografia lhes roubasse a alma.
Mas para alguns dos que andam de máquina na mão, é a sua alma que por vezes vêem roubada numa fotografia que fazem.
Por vezes, não guardam as emoções dos outros, mas fazem das imagens que criam o estandarte das suas próprias emoções.
Inadvertidamente. Sem o procurar, por vezes os retratados somos nós, os do lado de cá.
Por isso, muitas vezes a fotografia revela mais sobre quem disparou do que quem foi fotografado.
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Modelo, Diana Rosa.
Entre os tempos que correm por nós e junto a nós, há o nosso próprio tempo.
Tempo de alegria ou melancolia, de estar com o outro ou de recolhimento.
E todos temos diferentes sinais para cada um dos tempos.
Quando as manhãs acordam frias, e húmidas, quando a sereia do farol avisa do nevoeiro, é o meu sinal para pausar a energia e olhar para dentro.
Um tempo em que a natureza descansa e o corpo pausa.
Em comunhão.